terça-feira, 25 de abril de 2017

Os feirantes mais antigos do Bairro Jardim São Luiz, quiçá de São Paulo, na ativa!

Uma homenagem justa!

Uma matrícula da Prefeitura de São Paulo, datada de 1959, dava autorização para comercializar nas feiras livres da cidade ao casal Rosa e Agostinho Teixeira e que permanecem por 58 anos na ativa!!!
MATRÍCULA DE 1959


Houve um tempo de adaptação antes desta data, quando as feiras eram ainda na antiga Rua 2, hoje Rua Satulnino do Oliveira e se prolongava até o início “escadão” da igreja São Luiz Gonzaga. Eram tempos difíceis para os pioneiros que ousaram enfrentar as adversidades do local, mas nunca esmoreceram, haja visto que hoje o bairro (não o distrito!) Jardim São Luiz têm uma população de mais de 100 mil habitantes, onde muitos são descendentes daqueles que fizeram parte dessa “dinastia de desbravadores”.


Dona Rosa e seu Agostinho Teixeira, portugueses de origem, vieram jovens para o Brasil e labutaram com afinco de “sol a sol” em uma das chácaras que havia no bairro aonde chegaram em 1950 e pode-se dizer que foram os últimos a conseguir com plantio próprio de hortaliças levar adiante um ideal passado às novas gerações.

Continuam na lida diária com as bancas de verduras as quartas feiras e domingos no Jardim São Luiz. Os feirantes sabem desses dois símbolos e chamam a nonagenária de Rosinha. 
DONA ROSA NA LIDA!

Ela foi o baluarte para a continuação da feira livre na atual Rua Arraial dos Couros quando havia uma corrente que queria deslocar a feira para a Rua Paulo Lemore, na entrada do Jardim Celeste.

Muitos foram para a Câmara Municipal de São Paulo com abaixo assinado de mais de 1500 assinaturas para que a feira permanecesse onde antes era o “Feirão Coberto” idealizado pelo Prefeito Faria Lima.

Deu resultado e a grande conquista da população partiu de Dona Rosa, pessoa franzina, mas um verdadeiro gigante e a melhor representação desse momento, dando entrevistas naquele momento, mesmo que fosse de pouca conversa, preferindo o trabalho como regra!

São ambos exemplos de perseverança e além do carinho merecido que recebem da população deveriam ser homenageados com todos os louvores possíveis em reconhecimento pela história jardinense!

O adeus de seu Agostinho Teixeira

Esse material foi exposto nas redes sociais em 05 de abril de 2017, requerendo uma homenagem ao casal pela honradez e em trabalho contínuo nas feiras livres paulistanas.

Infelizmente não é mais possível homenagear seu Agostinho Teixeira, um baluarte pelo crescimento do bairro Jardim São Luiz, deixando seu nome gravado como um dos grandes responsáveis pelas construções das igrejas antigas e da atual da Paróquia São Luiz Gonzaga. Seu Agostinho partiu para a eternidade em 13 de abril de 2017, na “Quinta-feira Santa”, no dia da Instituição da Eucaristia por Cristo, sendo assim “homenageado” pelos Céus!

Em 20 de outubro de 2022, dona Rosa Ferreira, fechou esse ciclo da história do Jardim São Luiz, aos 94 anos.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

O atraso educacional começa em suas secretarias escolares arcaicas!

Qual o modelo a seguir, quando não há exemplo algum dos “modeladores”?

Hoje fui a uma escola estadual requerer o histórico de minha filha. Parece que as reformas educacionais precisam começar pelas secretarias, pois o sistema é antigo com registros de alunos em livros surrados e amarelados com folhas se desfazendo, nada informatizado!
Quando você requer algum documento há o modelo de “sempre estar faltando algo”, para dificultar e prolongar o tempo de procura naquele sistema sem vontade alguma.
Dá um tédio ver toda aquela “burro-cracia”!
A sala de atendimento ao público (pais, alunos) parece àqueles escritórios contábeis do século passado como pilhas e pilhas de livros escriturários que devem estar ali empoeirados há muito tempo, sem função alguma nas mesas onde se esconde algo ou demonstra inabilidade do setor em promover com eficiência qualquer demanda exigida!
Foi-se o tempo da enganação, mas depois de muita conversa, disseram-me que o prontuário da aluna havia sido retirado de lugar e, então ganhei um papel escrito à mão de quem iria fazer “este favor” de procurar o histórico que requeri.
Saí da escola sem resolver nada, deixando para trás o atraso demonstrado em mesas surradas e desgastadas por pilhas de papéis onde se esconde alguém a mastigar bolachas sem se importar muito com o “importuno requerente intruso” que se encosta no balcão com uma grade de ferro à frente do rosto tal qual uma prisão onde pelo visto nada será mudado, pois interessa este atraso de nada mudar para nada funcionar!!!
Detalhe: não resolvi nada e voltei para casa sem nada para voltar outro dia sem previsão também de nada!!!


quinta-feira, 6 de abril de 2017

REGRA DE OURO DE TODAS AS RELIGIÕES: “Amai-vos Uns aos Outros”!

Tolerar ou viver em harmonia com as diferenças?

Quando temos divergências de pensamento ou acreditamos estarmos mais próximos da verdade, pode estar nesse ponto o nosso engano.

Quando não controlamos o nosso intimo e afloramos toda nossa fúria em um julgamento daquilo que pouco se conhece, contribuímos para desavenças e até uma imaturidade de julgamento e critica dos quais não pactuam como as crenças vigorantes!

Quando provocamos acinte com situações embaraçosas e divergências, sabemos de antemão que forças contrárias podem reagir em ação e reação do momento acalorado!
Quando a ira traz a discórdia ao ambiente e uma atmosfera de conflito, rompendo a unidade promovendo cismas

FAZEMOS CITAÇÕES DO EVANGELHO DO NOVO TESTAMENTO DE JESUS, POR TERMOS FAMILIARIDADE DO ESTUDO COM A DOUTRINA, NÃO DISCRIMINANDO OUTRAS DOUTRINAS, SABENDO DE SUAS IMPORTÂNCIAS NO SEIO DESTE “RELIGAR” A TERRA COM O CÉU!

"Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar".Tiago 1:19

“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”. Efésios 4:1-3.

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”. Colossenses 3:12 - 14.

“Porque, sendo vós sensatos, de boa mente tolerais os insensatos”. 2 Coríntios 11:19.

“Portanto, tudo que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles”. Mateus 7:12 (Sermão da Montanha)

“Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5: 44

"Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê". 1 João 4:20

Citamos também outros preceitos dignos de louvor saindo de Livros Sagrados de outras religiões onde é aplicada a Regra de Ouro.

Todas as religiões possuem a grande missão de ofertar o tratamento mais digno possível de respeito em busca da harmonia entre todos os povos sem sectarismo, fundamentalismos, ou discórdias que levem ao preconceito em todos os sentidos.

Zoroastrismo (Cerca de 660 - 583 a.C.)
Um caráter só é bom quando não faz a outros aquilo que não é bom para ele mesmo. − Dadistan-i-Dinik 94:5

Budismo (Cerca de 563 - 483 a.C.)
Não atormentes o próximo com aquilo que te aflige. − Udana-Varga 5:18

Confucionismo (Cerca de 551 - 479 a.C.)
"Não faça aos outros o que você não quer que façam a você" Analectos 12.2 e 15.24

Hinduísmo (Cerca de 300 a.C.)
"Este é o supremo dever: não faças aos outros o que poderia causar dor se te fosse feito a ti" Mahabharata 5:15:17.

Judaísmo (Cerca de 200 d.C.)
O que é odioso para ti, não o faças ao próximo. Esta é a lei toda, o resto é comentário. − Talmude, Shabbat 31ª

Islamismo (Cerca de 570 - 632 d.C.)
Nenhum de nós é crente até que deseje para seu irmão aquilo que deseja para si mesmo. – Sunnah

As várias religiões de berço africano que foram difundidas no Brasil tem no seu fundamento o mesmo preceito de caridade ao próximo e seguem as raízes que saíram da África.

A Regra de Ouro tem no seio desta questão o efeito da ética da reciprocidade no tratamento ao semelhante como a si próprio, sendo um compromisso com os outros.

O QUE DEVERIA UNIR!

Religare: Com todas as maneiras existentes para os homens comunicarem-se parece que aquilo que deveria unir em irmandade é o que mais os afastam por dogmas elaboradas por uma ordem de algum preceito observado ao longo do tempo.

TOLERÂNCIA?

Tolerar: Sofrer o que não deveríamos permitir ou o que não nos atrevemos a impedir.
Vemos muito em voga na atualidade debates, encontros, ou outras designações para criar mesas que parecem estar no controle dos estudos sobre o tema que sempre aparece como força da divisão entre religiões: “Intolerância Religiosa”.

Não entraremos no cerne da questão que sempre se encontrarem contendores a altura do tema. Apenas colocamos que o termo “intolerância” é por si algo que distância aquilo que deveria ter aproximação, pois todas determinam a caridade ao próximo e o amor ao mesmo!

Não é necessário que as religiões que possuam maior número de adeptos se sobressaia sobre as demais e seja aqueles que devem “tolerar” o irmão de outro preceito.

Tolerar irmãos não, mas amá-los como a Regra de Ouro”!

VERBOS

Os verbos possuem conotações próprias e devem ser escolhidos para que o “sujeito da oração” esteja próximo de suas pretensões humanas!

Suportai-vos: Ter sobre si. Aguentar. Estar à prova de.

Aceitai-vos:(latim accepto, -are, aceitar, receber)Receber o que é oferecido. Estar conforme com. Receber com agrado.

Ofertai-vos: Dar como oferta. Oferecer.

(Dicionário Priberam da Língua Portuguesa 2008-2013, consultado em 30-03-2017)


quarta-feira, 5 de abril de 2017

Bancos, o maior símbolo capitalista!

Bancar é um jogo, onde quem banca nunca perde!

Falam os especialistas e estudiosos que o maior símbolo do capitalismo é a cidade, a estrutura urbana. Por muito tempo pensei ser, mas hoje penso que esse símbolo maior é o banco, não o de sentar, mas o do acúmulo financeiro!

Banco não produz nada, movimenta seu parco dinheiro para financiar alguém e recebe algum beneficio por isso!

É agiotagem legalizada, a usura perfeita, não há pecado, somente lucro!

Não há no mundo nada mais rentável do que um banco, nada!

 Uma vez um empresário industrial, disse que se fosse mais novo não iria mais construir indústrias, mas fundar bancos, pois era muito mais rentável!

Quando um correntista tem um saldo bancário é o banco que lhe impõe limites de saque de sua conta! O limite de saque de uma conta é o dinheiro disponível do dono desse fundo, que é o correntista que sustenta o banco, não é o banco que tem que impor limites, o limite é o saldo que há na conta!!! Se há $1000,00 reais na conta esse é o limite de saque, se há $10.000,00 esse é o limite, pois o banco não banca dinheiro extra de quem não tem dinheiro sem cobrar juros!

As máquinas estão programadas para controlar aquilo que te pertence.

O banco só empresta para quem tenha algo para hipotecar, nunca empresta dinheiro para quem não tem dinheiro!!!